Este é um projeto de extensão da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e que tem como objetivo ajudar as mães e seus familiares a retirarem dúvidas através de ações educativas sobre temas relacionados a gestação, parto, pós-parto e cuidados com o recém-nascido.
O bebê é considerado prematuro ou pré-termo quando nasce antes de 37 semanas de gestação, podendo ser extremo (antes de 28 semanas), intermediário (entre 28 e 34 semanas) ou tardio (entre 34 e 37 semanas). Esses bebês não estão prontos para a vida fora do ventre materno, por isso, são delicados e precisam de muitos cuidados.
Quanto menor o tempo de gestação e quanto mais baixo for o peso ao nascer, mais vulnerável esse bebê é. As estruturas do corpinho dele ainda não estão totalmente desenvolvidas, então ele precisa de ajuda, por exemplo, para respirar e para se alimentar.
Para isso, ele fica internado na UTI Neonatal, onde recebe todos os cuidados necessários para que seu corpo consiga amadurecer. A incubadora e o espaço da UTI fazem uma estrutura próxima ao ambiente necessário para sua sobrevivência como se estivesse dentro do útero materno. A incubadora deixa o bebê aquecido, mas as atividades necessárias para o cuidado não deixam o ambiente tão silencioso e escurinho como o do ventre materno, por essa e outras razões o melhor lugar para o bebê se desenvolver é no útero de sua mãe. Não tenha presa para o nascimento do seu bebê, cesáreas antecipadas desnecessariamente podem trazer um bebê ainda imaturo.
Assim, esperar a hora do nascimento, fazer o pré-natal e estar atenta a qualquer sinal de que há algo errado com a sua saúde de modo que faça você buscar imediatamente a unidade de saúde que te acompanha podem ser meios importantes de se evitar o nascimento de um prematuro.
Caso o bebê nasça prematuro, mesmo com todos os cuidados de prevenção, ele pode precisar de ajuda: alguns respiram com ajuda de um aparelho; alguns precisam tomar remédio pela veia; alguns usam o banho de luz; entre outros. Todos ficam monitorizados para se ter certeza de que estão bem. Além disso, muitos não estão prontos para mamar, então se alimentam por uma sonda até que desenvolvam os reflexos de sucção.
No entanto, a prematuridade não é motivo para perder as esperanças! Com a tecnologia e a informação que possuímos hoje, muitos bebês prematuros se desenvolvem bem e vão para casa com suas famílias, mas é preciso ter paciência, cada bebê tem o seu tempo e respeitar isso é fundamental para que ele fique bem.
Temos um dia especial para falarmos sobre isso, é o dia 17 de novembro, que é considerado mundialmente como o dia da prematuridade, com o objetivo de chamar a atenção para esse tema tão importante e que tem grande impacto na mortalidade infantil, além de discutir os meios de prevenção e tratamento. No Brasil temos o Novembro Roxo, um mês usado para conscientizar sobre a prematuridade e realizar atividades sobre o tema tanto para os profissionais quanto para as famílias.
Qualquer dúvida sobre este ou outro tema, nos escreva!
Referências:
Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. – 2.ed. – Barueri, SP: Manole, 2010.
Instituto Fernandes Figueira. Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente. Disponível em: <portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br>. Acesso em 22 de outubro de 2020.
Tamez, Raquel Nascimento. Enfermagem na UTI Neonatal: assistência ao recém-nascido de alto risco. – 5.ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Texto produzido pela Acadêmica de Enfermagem Alice Dutra da Silva e Profª Drª Cristiane Rodrigues da Rocha.
Olá! Nesta postagem vamos falar sobre Plano de Parto!
O que é?
O plano de parto é um documento feito pela gestante, onde fica registrado por escrito tudo aquilo que ela deseja da assistência da equipe de saúde em relação ao seu trabalho de parto, parto e nos cuidados com o recém-nascido no pós-parto imediato, assim como situações que ela gostaria de evitar, garantindo assim que o parto e nascimento sejam respeitosos com suas escolhas. Além disso, também é uma forma de comunicação entre a gestante, seu companheiro (a) e o profissional de saúde, neste sentido todos ficam sabendo o que o outro deseja e o que é possível ou não de ser realizado pelas suas perspectivas de mundo, o que inclui não só a questão técnica, mas também religiosos, sociais, psicológicos e sociais. Deve-se levar em conta que o trabalho de parto e parto são eventos dinâmicos e por isso as coisas podem não sair conforme o planejado, mas as possíveis mudanças de cenários precisam ser sempre conversadas com a gestante.
Fonte: Nosso Bem Estar
O plano de parto, no Rio de Janeiro, conta com instrumentos legais, a LEI Nº 7191 DE 06 DE JANEIRO 2016, e é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo diretrizes do Ministério da Saúde sobre pré-natal e parto, cabe aos profissionais de saúde perguntar se a mulher tem um plano de parto escrito, ler e discutir com ela, levando-se em consideração as condições para a sua implementação, tais como a organização do local de assistência, limitações (físicas, recursos) relativas à unidade e a disponibilidade de certos métodos e técnicas.
Qual sua finalidade?
O plano de parto serve como guia para a gestante entender como acontece o parto e para que ela converse durante o pré-natal com a equipe de saúde sobre o tema, para entender as práticas que são usadas e as que são evitadas pelo profissional que vai acompanhá-la. Essa conversa é importante para a gestante, para saber se a assistência escolhida vai conseguir atendê-la da melhor forma possível e de maneira segura. Essa conversa evita as frustações tanto da mulher quanto do profissional de saúde porque cada um consegue compreender o que o outro deseja e planeja antes da ocorrência dos fatos, assim o plano de parto beneficia a ambos.
Posicionamento da gestante em relação às intervenções no trabalho de parto e parto (exemplos: medidas farmacológicas e não farmacológicas para alívio da dor, posição para o bebê nascer, contato pele a pele, amamentação)
Posicionamento da gestante em relação às intervenções no recém-nascido (exemplos: aspiração gástrica e de vias aéreas)
Posicionamento da gestante quanto aos aspectos mais pessoais (exemplos: iluminação do ambiente, música, o que dá força a gestante e o que pode atrapalhar, usar roupa de livre escolha, fotos e vídeos, alimentação da gestante)
Situações inesperadas
Qualquer dúvida sobre este, ou outro tema, nos escreva!
Olá! Nesta postagem vamos falar sobre o outubro Rosa!
Este mês de outubro foi escolhido para os profissionais de saúde e toda sociedade realizarem um movimento nacional e internacional de conscientização sobre o cuidado da mulher com o seu corpo, com objetivo de prevenir e diagnosticar precocemente o câncer de mama, mas o câncer de colo uterino acabou sendo incorporado nesta ação. Essa meta só é possível com a participação ativa das mulheres, pelo seu autocuidado e por um sistema de saúde que efetivamente possa rastrear e tratar precocemente os casos diagnosticados.
Este movimento que se inicia na década de 90 nos Estados Unidos, ganha dimensão mundial, com grande relevância para a saúde das mulheres, no Brasil é a primeira causa de morte nesta população, assim podemos entender porque esta campanha ganha dimensão e mobiliza a população, as empresas, as entidades de classe e os profissionais de saúde.
O laço cor-de-rosa, símbolo da campanha, ganha dimensão e é usado nas roupas pelas pessoas em diversos eventos, como nas atividades esportivas, desfiles de moda, encontro de estudantes, professores, eventos políticos entre outros.
Além do laço, a cor rosa se tornou um símbolo da campanha, assim muitas ações de prevenção do câncer de mama são decoradas com essa cor, pessoas usam vestimentas, balões e iluminam construções e monumentos de rosa, tornando-se um código visual capaz de ser compreendido em qualquer lugar no mundo.
No Brasil, a primeira iniciativa em relação a campanha do Outubro Rosa se deu em outubro de 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, situado em São Paulo, foi iluminado com luzes cor-de-rosa, pela iniciativa de um grupo de mulheres que simpatizavam com a causa do câncer de mama. Após essa ocorrência, somente em outubro de 2008 que a movimentação ganhou força em várias cidades brasileiras que abraçaram a causa, fazendo campanhas, promovendo corridas e iluminando os principais monumentos com a cor rosa durante a noite.
Assim, o projeto de extensão Espaço Educativo para o Cuidado de mãe e bebê, vem contribuir com a campanha e trazer algumas informações sobre a temática.
O câncer de mama é um crescimento desordenado de células que acaba destruindo os tecidos do corpo, conhecido como neoplasia maligna, esse crescimento desordenado se transforma em um tumor maligno que pode crescer rapidamente ou devagar.
Infelizmente esse é o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo e, por isso, merece tanta atenção. No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é segundo tipo que mais acomete brasileiras, representando em torno de 20,9% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino ou 29,7%, excetuando-se o câncer de pele não melanoma; o número de mortes por esse tipo de câncer continua em alta, especialmente por causa do grande número de diagnósticos tardios, ou seja, já com o câncer em estado avançado. Embora esse seja um problema recorrente o ano inteiro, o outubro Rosa é importante porque faz com que as mulheres parem pelo menos uma vez no ano para cuidarem de si mesmas. E com o diagnóstico precoce possibilita as chances de cura em 95%. (Fonte: https://www.inca.gov.br/campanhas/cancer-de-mama/2020/outubro-rosa-2020)
Com o slogan “Cuidado com as mamas, carinho com seu corpo”, o INCA e o Ministério da Saúde aderiram à campanha Outubro Rosa 2020.
A prática de atividade física e de alimentação saudável, com manutenção do peso corporal adequado, estão associadas a menor risco de desenvolver câncer de mama: cerca de 30% dos casos podem ser evitados quando são adotados esses hábitos. A amamentação também é considerada um fator protetor. (Fonte: https://www.inca.gov.br/campanhas/cancer-de-mama/2020/outubro-rosa-2020)
Os principais sinais e sintomas da doença são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou nas axilas.
Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento (quanto mais idade, maior o risco de ter a doença), fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da primeira menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado, idade em que entrou na menopausa), histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.
Além de estarem atentas ao próprio corpo, mulheres de 50 a 69 anos devem fazer mamografia de rastreamento a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas. A mamografia nesta faixa etária, com periodicidade bienal, é a rotina adotada na maioria dos países que implantaram o rastreamento organizado do câncer de mama e baseia-se na evidência científica do benefício desta estratégia na redução da mortalidade neste grupo. (Fonte: https://www.inca.gov.br/campanhas/cancer-de-mama/2020/outubro-rosa-2020)
De acordo com dados apresentados pelo secretário de Atenção Especializada a Saúde, Luiz Otavio Franco Duarte, em 2020 houve uma queda do número de exames nos institutos públicos de saúde. De janeiro a julho de 2019 foram realizadas pouco mais de dois milhões de mamografias neste período. Já neste ano, o número caiu para um milhão de exames durante os sete primeiros meses do ano. Segundo o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara Medeiros Parente, a motivação da queda teria sido a pandemia. (Fonte: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/10/07/ministerio-da-saude-lanca-campanha-do-outubro-rosa-2020.htm)
A vida moderna e acelerada, segundo ela, contribui para o desenvolvimento do câncer de mama, já que fatores como obesidade, estresse e sedentarismos influenciam no surgimento da doença. “A Covid-19 nos trouxe um novo olhar para a nossa vida, sobretudo, quanto a importância de cuidar da nossa saúde, então, adotar um estilo de vida saudável com a prática de exercícios físicos e boa alimentação sem dúvidas contribuem para evitar o câncer de mama”, afirmou. (Fonte: https://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2020/09/campanha-do-outubro-rosa-tera-como-tema-quanto-antes-melhor-em-2020_115968.php)
É muito importante as mulheres estarem atentas a essa data, já que, além da conscientização, instituições públicas e privadas realizam exames preventivos a preços reduzidos e as vezes até de graça.
Qualquer dúvida sobre este, ou outro tema, nos escreva!
Texto produzido pelas Acadêmicas de Enfermagem Grazielle Cristine Alves Bittencourt e Isabelle Barbosa Feitosa e Profª Drª Cristiane Rodrigues da Rocha
Olá, nesta postagem vamos falar sobre o Agosto Dourado! Você sabe por que o mês de Agosto passou a ser chamado dessa forma?
O Agosto Dourado foi criado para promover a conscientização sobre a necessidade da amamentação exclusiva até os 6 meses. Assim, as ações de saúde se voltam para a importância do leite materno como primeiro alimento de importância fundamental para o desenvolvimento de bebês e crianças.
No Brasil, a Semana do Aleitamento Materno é comemorada desde 1999 coordenada pelo Ministério da Saúde. Em 2017, foi sancionada a Lei n° 13.435, instituindo assim o mês de Agosto como o mês do Aleitamento Materno. Essa semana é comemorada principalmente com a realização de palestras e encontros na comunidade sobre o tema e também com a decoração e iluminação de espaços públicos com a cor dourada.
A cor dourada tem relação com a definição da OMS ( Organização Mundial da Saúde) para o leite materno: alimento de ouro para a saúde dos bebês e das crianças.
Figura I – Fonte: agenciaconexoes.org
Os estudos comprovam que a amamentação é capaz de salvar a vida de cerca de 13% das crianças menores de 5 anos em todo o mundo. Isso porque o leite materno é um alimento completo, sendo o colostro considerado a primeira vacina do bebê. De acordo com a OMS, o recém-nascido que recebe o leite materno em até uma hora após o parto está mais protegido contra infecções.
O leite materno contém água, gorduras, proteínas, vitaminas e açúcares que o bebê precisa para se desenvolver adequadamente e crescer de forma saudável, devendo ser o único alimento até os 6 meses de idade do bebê. Além disso, é de fácil digestão, está sempre na temperatura certa e não custa, financeiramente, nada. O ato de sugar ajuda no desenvolvimento da arcada dentária, na fala e na respiração do bebê.
Ainda neste sentido, para as mães, a amamentação, além de aumentar o vínculo com o bebê, ajuda na recuperação pós-parto e protege contra o câncer de mama e de ovário.
Figura II – Fonte: agenciaconexoes.org
Neste ano, o tema da campanha é “apoiar a amamentação para um planeta mais saudável”, tendo como objetivo reduzir as taxas de mortalidade infantil e promover ações voltadas para a saúde da criança e os impactos da amamentação na proteção do nosso planeta.
Esta campanha também proporciona alertar a população de que a mãe está alimentando seu filho através da amamentação, dando carinho e o protegendo de doenças. Assim, não poderá haver nenhuma censura ao gesto de amamentar em lugares públicos.
Além disso, esta campanha ajuda a dar destaque aos bancos de leite, demonstrando a necessidade de doações por parte de outras mães para que esses locais estejam sempre abastecidos e ajudem mais bebês, principalmente os prematuros.
A partir da necessidade de isolamento social, as ações de promoção à amamentação realizadas na campanha Agosto Dourado deste ano estão ocorrendo de forma virtual, com palestras, simpósios e lives sobre o tema, evitando aglomerações de pessoas e o risco de contágio pelo Coronavírus.
É importante lembrar que mesmo em casos de mulheres suspeitas ou confirmadas com Corona Vírus, o leite materno continua sendo o alimento mais indicado para o bebê, pois, os estudos comprovam os inúmeros benefícios da amamentação e não comprovam que o Corona Vírus possa ser transmitido através do leite da mãe para o bebê, podendo o leite materno funcionar como um fator de proteção para a doença.
Nestes casos, durante a amamentação, a mãe deve usar máscara de proteção além de manter os cuidados de higiene (lavagem das mãos com água e sabão, uso de álcool em gel) e de etiqueta respiratória (ao tossir e espirrar) sempre ao entrar em contato próximo com o recém-nascido ou com superfícies próximas devendo também higienizá-las.
Por todos esses benefícios, são importantes as ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno como a do Agosto Dourado, sendo necessário que a cada ano mais pessoas e entidades divulguem e incentivem essa causa.
Texto produzido por: Acadêmica de Enfermagem Grazielle Cristine Alves Bittencourt, Professora Drª. Cristiane Rodrigues da Rocha e Professora Drª. Inês Maria Meneses dos Santos.
Olá! Nessa postagem vamos falar sobre os carregadores de bebê!
Os carregadores de bebê surgiram há bastante tempo e vêm cada vez mais se modernizando. Atualmente eles têm se tornado bastante populares, visto que, proporcionam muitas alternativas para carregar o bebê, podendo ser usados dentro e fora de casa.
Os carregadores oferecem segurança, conforto e praticidade além de deixar as mãos de quem carrega o bebê livres. Outro ponto positivo é que eles deixam o bebê colado ao corpo de quem o carrega, o que ajuda a aumentar o vínculo entre o bebê e a pessoa.
O uso dos carregadores é liberado desde os primeiros dias de vida e os mais recomendados são os ergonômicos de tecido, pois permitem posturas adequadas e confortáveis. Abaixo iremos falar mais detalhadamente sobre eles.
Posição ideal
O bebê de frente para quem o carrega com o contato entre suas barrigas. A cabeça deve ficar na altura do pescoço do adulto e as perninhas como se a criança estivesse sentada. O joelho deve ficar flexionado e o bebê não deve ficar pendurado pelos quadris para não comprometer o seu desenvolvimento.
Tipos de tecido
Os tecidos de algodão são a melhor escolha, pois evitam o calor excessivo facilitando a transpiração do bebê.
Base do carregador
Deve ser larga para deixar os joelhos e quadril na posição certa.
Função dos carregadores
Além de serem práticos, facilitam a amamentação e potencializam o vínculo familiar.
Tipos de carregadores
De modo geral, temos os carregadores ergonômicos e não-ergonômicos. Eles se diferenciam pelo modo como deixam as perninhas do bebê. Os não-ergonômicos possuem base estreita e o apoio do bebê se concentra na virilha, deixando as pernas em uma posição não recomendada. Os carregadores ergonômicos têm base larga e deixam o bebê em posição sentada, com o apoio nas coxas, que é o melhor.
Para todos os tipos de carregadores, é importante que a coluna do bebê fique reta e a cabeça apoiada, além de manter os joelhos flexionados como se estivesse sentado. É recomendado que a cabeça do bebê fique na altura do pescoço de quem o carrega e que fiquem barriga com barriga como ilustrado nas figuras abaixo.
Figura I – Fonte: Petitpapillon.com.br
Figura II – Fonte: Petitpapillon.com.br
São tantas opções de carregadores que fica difícil saber qual é o melhor! Então vamos mostrar algumas para ajudá-los a decidir.
Canguru: primeiro a ficar popular no Brasil, tem a estrutura já pronta e acolchoada e é bem prático para colocar.
Figura III – Fonte: bebe.abril.com.br
Sling de Argola: é um tecido que usa argolas como mecanismo para prender ao corpo. Requer um pouco de trabalho para colocá-lo e concentra o peso do bebê em apenas um dos ombros da pessoa que o carrega.
Figura IV – Fonte: bebe.abril.com.br
Wrap Sling: também é um tecido, mas é preso ao corpo por meio de amarrações e por isso demanda mais tempo para ser colocado. O peso do bebê fica distribuído pelo corpo de quem o carrega.
Figura V – Fonte: bebe.abril.com.br
Mei Tai: muito usado na Europa, é similar ao Wrap Sling, com diferença quanto ao modo de amarrar e por possuir a base mais larga.
Figura VI – Fonte: bebe.abril.com.br
Cada um desses pode ser encontrado à venda já pronto ou podem ser criados com um tecido maleável com grande comprimento (de 2 a 5 metros aproximadamente variando conforme o modelo escolhido). Existem diversos vídeos no Youtube demostrando como colocá-los e podemos perceber que não existe uma única maneira, cada um faz do jeito que for melhor e mais confortável pra si!
Qualquer dúvida sobre este, ou outro tema, nos escreva!
Texto produzido por: Acadêmicas de Enfermagem Alice Dutra da Silva, Carolina Siciliano da Luz, Grazielle Cristine Alves Bittencourt, Mestranda Ana Paula Assunção Moreira e Profa. Dra. Cristiane Rocha.
Olá! Hoje viemos aqui convidar vocês para a 1ª roda de conversa sobre Métodos Contraceptivos que ocorrerá no dia 25/06/2020, quinta feira, ás 16h, com a Profª Dra Cristiane Rocha na plataforma Google Meet.
Você conhece todos os Métodos Contraceptivos? Sabe como cada um funciona? Tem interesse em saber mais e conhecer melhor esses métodos?
Para as respostas destas e de tantas outras perguntas, basta se inscrever acessando o link para preenchimento do formulário: https://forms.gle/nuArrEJihvrpHGxu9
O link para acesso a sala do Google Meet será enviado por e-mail para os inscritos 1 hora antes do início da apresentação.
Aguardamos vocês!
Acesse também as nossas redes sociais: Instagram @cuidadomaeebebe_unirio @laesmn_unirio
Olá! Hoje vamos falar sobre o banho para higiene do bebê recém-nascido!
O banho para higiene tem a principal finalidade de manter o bebê limpo, evitar infecções e assaduras. Outras formas de banho, como o banho de ofurô, como vimos na postagem anterior, podem proporcionar relaxamento e conforto, estimular a circulação sanguínea, fortalecer o vínculo entre os pais e o bebê, além de retomar as memórias do período gestacional onde o feto permanecia mergulhado no líquido amniótico.
O banho para higiene deve ser dado diariamente, no entanto, não precisa lavar a cabeça todos os dias, especialmente em época de inverno, pois pode diminuir a temperatura do corpo. As partes que precisam ser higienizadas diariamente são da região genital e as mãos.
O horário vai ser estabelecido pela família. No entanto, um bom critério é ver a reação do bebê ao banho. Caso ele se acalme com o banho, um bom horário seria o final do dia, mas se ele se agita ou fica mais desperto, o melhor período seria o da manhã.
É importante lembrar que o bebê, principalmente o recém-nascido, não possui a regulação da temperatura estabelecida como um adulto e sua pele é mais fina e menos protegida contra agressões, por isso, o banho para higiene deve ser realizado com água morna e de forma rápida.
Muitas vezes a hora do banho pode ser um momento de estresse e muito choro para o bebê, principalmente aos recém-nascidos, devido às novas sensações de ser manipulado, ao contato da água com a pele e ao possível frio. Existem algumas técnicas para diminuir esse estresse e proporcionar o relaxamento no banho, como a utilização da água morna, ser prático e rápido e usar o enrolamento do corpo do bebê com a toalha, evitando assim a perda de calor como será descrito a seguir.
Antes de iniciar o banho, lembre-se sempre de preparar o ambiente e separar o que será utilizado durante e após o banho, justamente para reduzir o tempo em que o bebê fica molhado e logo realizar o aquecimento com a roupa.
Sendo assim, vamos mostrar a seguir como preparar o ambiente e o banho:
O ambiente deve ser, preferencialmente, um local fechado e sem corrente de ar, devendo desligar o ar condicionado, ventiladores e fechar as janelas;
É importante para os pais, antes de iniciar o banho do bebê, higienizar as mãos com água e sabão, além de retirar as jóias e manter as unhas curtas para não arranhar a pele do bebê;
Separar o material de higiene do bebê como:
sabonete líquido neutro glicerinado;
gazes ou algodão e álcool a 70% para limpeza do coto umbilical (umbigo);
toalha para secar;
roupinha de acordo com a temperatura do ambiente;
manta e fraldas que serão usadas após o banho para vestir o bebê e aquecê-lo;
pente ou escova, caso seja um bebê já com cabelo;
Preparar a banheira para o banho devendo sempre limpá-la antes do uso com água e sabão;
Preparar a água para o banho mantendo-a morna para o banho (para confirmar se a temperatura está ideal, deve-se derramar a água nas costas da mão ou na parte interna do antebraço. Esse procedimento facilita a percepção da temperatura da água).
Deve-se ter uma jarra com água morna para enxaguar no final.
Após o preparo do ambiente, vamos mostrar a seguir o passo a passo de como realizar o banho do bebê:
1) Retire toda a roupinha, menos a fralda, e enrole o corpinho do bebê em uma toalha deixando a cabeça descoberta; 2) Segure o bebê adequadamente, apoiando a cabeça com uma das mãos e tapando cada ouvidinho do bebê com o polegar e o dedo médio, para não permitir a entrada de água. O restante do corpo do bebê ficará apoiado no braço. A outra mão ficará livre para passar o sabonete e enxaguar; 3) Inicie o banho pelo rosto molhando levemente com a mão. O algodão pode ser utilizado para limpar os olhos com cuidado, somente utilizando a água, para não irritar o rosto do bebê. A seguir, lave os cabelos com o mesmo sabonete usado no corpo. Após a lavagem, apoie o bebê na cama e seque o rosto e os cabelos com a toalha.
4) Agora retire a toalha e a fralda. Verifique a fralda antes desta etapa, e se houver xixi ou cocô, fazer a higiene da genitália do bebê com algodão umedecido apenas com água para não sujar a água limpa da banheira.
5) Posicione o bebê apoiado com o dorso e o pescoço no seu antebraço, sentado na banheira ou bacia. Para ter segurança ao segurar, utilize o polegar e o indicador para envolver a axila do bebê mais distante de você. Dessa maneira ele ficará firme na posição e suas costas apoiadas;
6) Utilize pouco sabão e com a mão livre lave o pescoço, as mãos e braços, o tronco, o umbigo, a genitália (sempre da frente para trás), as pernas e os pés. Após isso, enxágue para retirar o sabão; 7) Vire o corpo do bebê girando-o e apoiando seu peito no mesmo braço usado para apoiar o dorso, mantendo os braços do bebê por cima do seu antebraço. Lave as costas e o bumbum;
8) Use a água separada para enxaguar por completo. Após isso, retire o bebê da banheira, enrolando-o na toalha;
9) Seque seu corpo todo delicadamente, em especial as dobras, genitália, bumbum e entre os dedinhos das mãos e dos pés. Após isso, vista a fralda deixando o umbigo de fora (realize a limpeza do mesmo com gaze e álcool a 70% de baixo para cima não devendo encostar na pele do bebê como já falamos na postagem de cuidados com o umbigo).
10) Por fim, vista o bebê para aquecê-lo, mas caso esteja frio primeiro vista o bebê e depois realize o cuidado com o coto umbilical (umbigo).
Outras informações importantes:
-Não utilize talco nem perfume nos bebês para evitar a ocorrência de alergias ou outros problemas respiratórios.
-Utilize sempre que possível, para limpeza das fezes do bebê, algodão umedecido com água. Para a água ficar morna, pode ser utilizada uma garrafa térmica. Deve-se evitar o uso de lencinhos umedecidos perfumados porque também podem causar alergia.
-Evite as roupas de lã e dê preferência aos tecidos de algodão, pois eles irritam menos a pele do bebê;
-Nos dias frios, proteja o bebê com roupas e cobertas apropriadas;
-Lave as roupas com sabão de coco. Ao lavar, enxágue bem para remover qualquer resíduo. Após a lavagem, você pode passá-las a ferro bem quente;
-Evite uso de amaciantes e alvejantes;
-Prefira sempre lavar as roupinhas do bebê separadamente das roupas dos adultos.
Qualquer dúvida sobre este ou outro tema, nos escreva!
Referência: Silva, Leila Rangel da. S586 Mãe & bebê pós-parto : orientações para o cuidado no domicílio / Leila Rangel da Silva [et al.]. – Rio de Janeiro : UNIRIO/PROExC, 2013. 72p. : il. ; 30 cm.
Texto produzido por: Acadêmica de Enfermagem Beatriz Valim Egito do Amaral, Mestranda PPGSTEH Vanessa Cristina de Vasconcelos Grossi e Profª Drª Cristiane Rocha.
Olá! Vamos conversar sobre outra forma de relaxar e acalmar seu bebê. Nesta postagem vamos falar sobre os sons do útero!
Quem pensa que o bebê está em um ambiente silencioso, sem ruídos, está enganado. Dentro do útero o bebê pode escutar os sons, dia e noite, dos órgãos da mãe em funcionamento. Sons do coração, da respiração, do estômago, intestino, movimentos corporais…imagina quantos sons juntos!
Os estudos sobre o desenvolvimento do feto mostram que a partir da 12ª semana de gestação já se pode começar a ouvir estes sons, ficando com mais pureza por volta da 20ª semana. Assim, percebemos que os sons ouvidos no útero se tornam muito familiares até seu nascimento.
Desde a década de 1990, evidências científicas indicam que o bebê sente um grande bem estar ao ouvir estes sons. Dessa forma, utilizamos a simulação desse barulho intrauterino, por acreditarmos que isso traz ao bebê uma memória afetiva de segurança e conforto, conforme acontecia no útero. Por isso, com esta técnica, conseguimos obter o efeito de acalmar o bebê.
Fonte: Google Imagens
É usada, geralmente, até os 3 meses de idade, pois, a partir deste tempo de vida extrauterina, o bebê já começa a perceber melhor o mundo ao seu redor, e essa técnica vai, pouco a pouco, perdendo a sua eficácia.
Existem alguns aplicativos de celular, bem como alguns vídeos disponíveis na internet que reproduzem os sons do útero. Um exemplo é o aplicativo Baby Sleep Sounds, que pode ser usado até sem internet. Há também aplicativos, como o Sleep Baby Sleep, entre outros, em que os sons podem ser programados para tocar durante um tempo específico.
Experimente utilizar o som do útero associado com as técnicas de acalmar o bebê que foram ensinadas nas postagens anteriores.
Qualquer dúvida sobre este, ou outro tema, nos escreva!
Texto escrito por: Acadêmica de Enfermagem Carolina Siciliano da Luz e Profa. Dra. Cristiane Rocha
Olá! Vamos conversar sobre mais uma forma de relaxar e calmar seu bebê. Assim, neste texto, vamos falar sobre a massagem. Quem nunca relaxou com uma massagem?
A massagem abrange várias partes do corpo com benefícios para cada uma delas. Na barriga, os movimentos auxiliam o funcionamento do intestino e estômago. Quando o bebê fica de costas, ela estimula a coluna vertebral. A movimentação de braços, mãos, pernas e pés contribuem para o desenvolvimento da musculatura e o desenvolvimento motor, facilitando movimentos como rolar, sentar, engatinhar e andar. Além disso, faz o estímulo da consciência corporal.
A massagem ajuda o bebê a ficar mais tranquilo e menos choroso. Aumenta o vínculo com os familiares, além de aliviar as cólicas e garantir um sono proveitoso. Durante a realização da massagem, deve-se olhar para o bebê, conversar com ele, elogiar, falar sobre o amor e o carinho que sente por ele, contar histórias e falar sobre cada parte do seu corpo com a voz suave e tranquila.
Não se deve realizar a massagem após as mamadas, pois, além de atrapalhar o processo de digestão, o estômago cheio pode induzir o vômito. Também não se deve realizar este procedimento se o bebê estiver com febre, diarréia ou resfriado.
Descrevemos agora os seguintes passos para a realização de uma boa massagem:
Etapas da Massagem : 1) Antes de iniciar a massagem: lembre-se de higienizar as mãos, retirar as jóias e garantir que as unhas estejam curtas para não arranhar o bebê. Prepare um ambiente calmo, com baixa luminosidade e temperatura agradável. Se o ambiente não estiver aquecido, deixe o bebê vestido na parte do corpo em que não está realizando a massagem.Pode-se colocar uma música instrumental tranquila ou sons da natureza.
2) Preparo do bebê: deite o bebê de frente para você, com a barriguinha para cima. Utilize um pouco de óleo vegetal para facilitar o deslizamento das suas mãos na pele do bebê. São indicados os óleos de amêndoas, camomila, calêndula, ou outro de sua preferência, desde que não possua um odor muito forte. Coloque uma pequena quantidade do óleo nas mãos e esfregue-as para ganhar calor.Comece com movimentos suaves no tórax do bebê. Esta fase serve para que a criança vá se adaptando gradativamente ao toque. Pode ocorrer um chorinho no início, mas logo ela vai sentir o bem-estar, o conforto e a segurança.
3)Inicie pelo tórax: junte as mãos espalmadas no tórax do bebê. Com movimentos lentos e com suave pressão, deslize as mãos em direção aos ombros. Volte na posição de início e repita três vezes.
Fonte: Cartilha mãe & bebê, 2013.
4) Em seguida vá para os braços e mãos : trabalhe muito bem com as mãos do bebê. Comece abrindo-a com a ajuda de seus dedos, depois com a sua mão espalmada na mão do bebê vá deslizando para cima e para baixo. Por último, massageie cada dedinho. Após a sequência, passe para a outra mão. Apoie os braços do bebê em uma de suas mãos e com a outra deslize suavemente em direção à mãozinha. Quando encontrar a sua mão com a mãozinha do bebê, segure o punho com delicadeza e deslize a mão que estava apoiando em direção à axila do bebê. Repita no outro braço.
Fonte: Cartilha mãe & bebê, 2013.
5) Posteriormente continue nas costas e abdome: vire o bebê delicadamente e massageie as suas costas com movimentos suaves do centro para as laterais. Coloque o bebê novamente de barriga para cima. No sentido do relógio, usando as duas mãos, devagar, faça círculos na barriga do bebê. Ao completar o círculo, retire uma das mãos e repita o movimento.
Fonte: Cartilha mãe & bebê, 2013.
6) E termine nas pernas e pés: delicadamente, segure com uma das mãos o tornozelo do bebê e com a outra mão deslize pela parte interna da perninha com movimento em direção à virilha. Retorne sua mão ao tornozelo e quando suas mãos se encontrarem, faça o mesmo movimento do lado externo da perna. Repita na outra perninha. Assim como as mãos, dê uma atenção especial aos pés. Massageie a sola do pé, fazendo movimentos circulares com o polegar. Em seguida, trabalhe o tornozelo com os mesmos movimentos. Finalize a massagem acariciando cada um dos dedinhos. Repita no outro pezinho.
Após a massagem, não há necessidade de retirar o excesso de óleo, pois, a pele do bebê vai absorver. Vista o bebê e leve-o para os seus braços envolvendo-o com muito carinho. É provável que, logo em seguida, o bebê adormeça.
Qualquer dúvida sobre este, ou outro tema, nos escreva!
Texto produzido por: Acadêmica de Enfermagem Carolina Siciliano da Luz, Mestranda PPGSTEH Vanessa Cristina de Vasconcelos Grossi e Profa. Dra. Cristiane Rocha.
Referências: Silva, Leila Rangel da. S586 Mãe & bebê pós-parto : orientações para o cuidado no domicílio / Leila Rangel da Silva [et al.]. – Rio de Janeiro : UNIRIO/PROExC, 2013. 72p. : il. ; 30 cm
Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso. Brasília: MS; 2015. 96 p.
LEBOYER, F. Shantala: uma arte tradicional, massagem para bebês. Editora Ground, 8 ed. 2009.
Olá! Vamos continuar nossa conversa sobre as formas de relaxar e acalmar o bebê. Para isso, vamos abordar nesta postagem a técnica do banho de ofurô. O ofurô é um banho relaxante realizado em um balde. A intenção é reproduzir um pouco da fase aconchegante dentro do útero materno. O balde deve ser utilizado, apenas para o banho e tem que ter as bordas arredondadas.
O ideal é que o balde seja de um tipo específico, próprio para este uso, para não correr o risco de cortar a pele do bebê, por conta de fiapos e arestas de plástico. Outra vantagem, é que o balde próprio possui o fundo antiderrapante e é menos propenso a tombamentos, pois tem um centro de gravidade mais baixo, que o torna bem estável.
O banho de ofurô não substitui o banho normal do bebê, ele é utilizado para o relaxamento, para uma melhor e mais rápida adaptação do recém-nascido ao novo mundo. As mães podem continuar com o ofurô até quando desejarem e até quando for confortável, tanto pra ela, quanto para o bebê.
Você vai precisar dos seguintes materiais: balde próprio para ofurô, água morna, toalha de pano feita com “tecido de fralda” (opcional), toalha comum, fralda e roupa para o bebê e/ou manta (escolha a roupa mais prática de colocar). Prepare o ambiente para que não tenha corrente de ar e permaneça aquecido. Feche janelas e portas.
O bebê fica numa posição bem parecida com a que ficava no útero. As pernas e braços ficam encolhidos e o bumbum fica apoiado no fundo do balde, porém, apesar de o neném ficar bem estável no balde, não se pode deixá-lo solto, pois existe o risco de afogamento. Por esse motivo, também é necessário manter a atenção com a quantidade de água, para que não ultrapasse a altura do peito. É preciso sustentar o pescoço caso o bebê ainda não consiga fazer isso sozinho.
A água deve ser limpa e aquecida (morna), em torno de 370 C. Para recém-nascidos, podemos utilizar o banho de ofurô com o bebê enrolado em uma toalha de tecido fino. Por isso sugerimos o tecido tipo “fralda de pano” na lista de materiais descrita acima.
Não é aconselhável colocar sais de banho ou outros produtos, pois isso pode irritar as vias respiratórias do bebê, e até mesmo resultar em um processo alérgico mais grave. Sobre o tempo de banho, não é específico, mas geralmente, dura de 10 a 15 minutos. Pode acontecer de o bebê dormir e isso não tem problema. A temperatura é o fator determinante para fim do banho, devendo o bebê ser retirado do balde, assim que for percebido que a água não está mais aquecida.
Retire o bebê com cuidado e enrole imediatamente em uma toalha e após secar, coloque uma roupa de fácil manejo para que não retire do bebê o efeito do relaxamento que o banho proporcionou. Se adormecer no banho, podemos colocar somente a fralda e enrolar em uma manta e caso esteja frio, vista também uma touca.
O banho de ofurô, além de auxiliar no relaxamento do bebê, alivia cólicas e proporciona um sono mais tranquilo. Veja algumas imagens, retiradas do google imagens, que demonstram o efeito deste relaxamento. A primeira figura é de um recém-nascido com o pano enrolado e dentro do ofurô, a segunda e a terceira mostram o bebê um pouco maior.
Texto produzido por: Acadêmica de Enfermagem Carolina Siciliano da Luz e Profa. Dra. Cristiane Rocha