OUTUBRO ROSA: PARTICIPE, CONHEÇA E PREVINA-SE

Olá! Nesta postagem vamos falar sobre o outubro Rosa! 

Este mês de outubro foi escolhido para os profissionais de saúde e toda sociedade realizarem um movimento nacional e internacional de conscientização sobre o cuidado da mulher com o seu corpo, com objetivo de prevenir e diagnosticar precocemente o câncer de mama, mas o câncer de colo uterino acabou sendo incorporado nesta ação. Essa meta só é possível com a participação ativa das mulheres, pelo seu autocuidado e por um sistema de saúde que efetivamente possa rastrear e tratar precocemente os casos diagnosticados. 

Este movimento que se inicia na década de 90 nos Estados Unidos, ganha dimensão mundial, com grande relevância para a saúde das mulheres, no Brasil é a primeira causa de morte nesta população, assim podemos entender porque esta campanha ganha dimensão e mobiliza a população, as empresas, as entidades de classe e os profissionais de saúde.  

O laço cor-de-rosa, símbolo da campanha, ganha dimensão e é usado nas roupas pelas pessoas em diversos eventos, como nas atividades esportivas, desfiles de moda, encontro de estudantes, professores, eventos políticos entre outros. 

Figura I – Fonte: https://www.shoppinguniao.com.br/blog/2019/10/outubro-rosa-como-surgiu/ 

Além do laço, a cor rosa se tornou um símbolo da campanha, assim muitas ações de prevenção do câncer de mama são decoradas com essa cor, pessoas usam vestimentas, balões e iluminam construções e monumentos de rosa, tornando-se um código visual capaz de ser compreendido em qualquer lugar no mundo. 

No Brasil, a primeira iniciativa em relação a campanha do Outubro Rosa se deu em outubro de 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, situado em São Paulo, foi iluminado com luzes cor-de-rosa, pela iniciativa de um grupo de mulheres que simpatizavam com a causa do câncer de mama. Após essa ocorrência, somente em outubro de 2008 que a movimentação ganhou força em várias cidades brasileiras que abraçaram a causa, fazendo campanhas, promovendo corridas e iluminando os principais monumentos com a cor rosa durante a noite. 

Figura II – Fonte: https://www.shoppinguniao.com.br/blog/2019/10/outubro-rosa-como-surgiu/ 

Assim, o projeto de extensão Espaço Educativo para o Cuidado de mãe e bebê, vem contribuir com a campanha e trazer algumas informações sobre a temática.  

O câncer de mama é um crescimento desordenado de células que acaba destruindo os tecidos do corpo, conhecido como neoplasia maligna, esse crescimento desordenado se transforma em um tumor maligno que pode crescer rapidamente ou devagar. 

Infelizmente esse é o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo e, por isso, merece tanta atenção. No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é segundo tipo que mais acomete brasileiras, representando em torno de 20,9% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino ou 29,7%, excetuando-se o câncer de pele não melanoma; o número de mortes por esse tipo de câncer continua em alta, especialmente por causa do grande número de diagnósticos tardios, ou seja, já com o câncer em estado avançado. Embora esse seja um problema recorrente o ano inteiro, o outubro Rosa é importante porque faz com que as mulheres parem pelo menos uma vez no ano para cuidarem de si mesmas. E com o diagnóstico precoce possibilita as chances de cura em 95%. (Fonte: https://www.inca.gov.br/campanhas/cancer-de-mama/2020/outubro-rosa-2020

Figura III – Fonte: https://comunidadesebrae.com.br 

Com o slogan “Cuidado com as mamas, carinho com seu corpo”, o INCA e o Ministério da Saúde aderiram à campanha Outubro Rosa 2020. 

A prática de atividade física e de alimentação saudável, com manutenção do peso corporal adequado, estão associadas a menor risco de desenvolver câncer de mama: cerca de 30% dos casos podem ser evitados quando são adotados esses hábitos. A amamentação também é considerada um fator protetor. (Fonte: https://www.inca.gov.br/campanhas/cancer-de-mama/2020/outubro-rosa-2020

Os principais sinais e sintomas da doença são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou nas axilas. 

Figura IV – Fonte: https://www.redeodonto.com.br/blog/cancer-de-mama-conheca-os-sintomas-tratamentos-e-causas/ 

Recomenda-se o autoconhecimento. Palpar, olhar e observar os seios, e o corpo como um todo, em situações cotidianas, para que se entenda quais são as alterações e aparências normais do próprio corpo. Assim, quando há qualquer alteração incomum, é possível identificar rapidamente. (Fonte: https://www.inca.gov.br/noticias/confira-recomendacoes-do-ministerio-da-saude-para-o-rastreamento-do-cancer-de-mama

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento (quanto mais idade, maior o risco de ter a doença), fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da primeira menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado, idade em que entrou na menopausa), histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante. 

Além de estarem atentas ao próprio corpo, mulheres de 50 a 69 anos devem fazer mamografia de rastreamento a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas. A mamografia nesta faixa etária, com periodicidade bienal, é a rotina adotada na maioria dos países que implantaram o rastreamento organizado do câncer de mama e baseia-se na evidência científica do benefício desta estratégia na redução da mortalidade neste grupo. (Fonte: https://www.inca.gov.br/campanhas/cancer-de-mama/2020/outubro-rosa-2020

Figura V – Figura: https://imirante.com/oestadoma/noticias/2020/10/01/comeca-a-campanha-outubro-rosa-em-imperatriz/ 

De acordo com dados apresentados pelo secretário de Atenção Especializada a Saúde, Luiz Otavio Franco Duarte, em 2020 houve uma queda do número de exames nos institutos públicos de saúde. De janeiro a julho de 2019 foram realizadas pouco mais de dois milhões de mamografias neste período. Já neste ano, o número caiu para um milhão de exames durante os sete primeiros meses do ano. Segundo o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara Medeiros Parente, a motivação da queda teria sido a pandemia. (Fonte: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/10/07/ministerio-da-saude-lanca-campanha-do-outubro-rosa-2020.htm

A vida moderna e acelerada, segundo ela, contribui para o desenvolvimento do câncer de mama, já que fatores como obesidade, estresse e sedentarismos influenciam no surgimento da doença. “A Covid-19 nos trouxe um novo olhar para a nossa vida, sobretudo, quanto a importância de cuidar da nossa saúde, então, adotar um estilo de vida saudável com a prática de exercícios físicos e boa alimentação sem dúvidas contribuem para evitar o câncer de mama”, afirmou. (Fonte: https://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2020/09/campanha-do-outubro-rosa-tera-como-tema-quanto-antes-melhor-em-2020_115968.php

É muito importante as mulheres estarem atentas a essa data, já que, além da conscientização, instituições públicas e privadas realizam exames preventivos a preços reduzidos e as vezes até de graça. 

Qualquer dúvida sobre este, ou outro tema, nos escreva! 

Referências:

http://emulher.r7.cohttps//areadm/sem-categoria/outubro-rosa-o-que-e-como-surgiu-e-por-que-e-tao-importante/

http://outubrorosa.org.br/historia.htm

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/10/07/ministerio-da-saude-lanca-campanha-do-outubro-rosa-2020.htm

https://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2020/09/campanha-do-outubro-rosa-tera-como-tema-quanto-antes-melhor-em-2020_115968.php

https://www.inca.gov.br/campanhas/cancer-de-mama/2020/outubro-rosa-2020

https://www.inca.gov.br/noticias/confira-recomendacoes-do-ministerio-da-saude-para-o-rastreamento-do-cancer-de-mama

Texto produzido pelas Acadêmicas de Enfermagem Grazielle Cristine Alves Bittencourt e Isabelle Barbosa Feitosa e Profª Drª Cristiane Rodrigues da Rocha 

Publicado por Dra. Cristiane Rocha

Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Especialista em Obstetrícia pela UFRJ e Especialista em a Moderna Educação pela PUC.

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