Olá, nesta postagem vamos falar sobre o Agosto Dourado! Você sabe por que o mês de Agosto passou a ser chamado dessa forma?
O Agosto Dourado foi criado para promover a conscientização sobre a necessidade da amamentação exclusiva até os 6 meses. Assim, as ações de saúde se voltam para a importância do leite materno como primeiro alimento de importância fundamental para o desenvolvimento de bebês e crianças.
No Brasil, a Semana do Aleitamento Materno é comemorada desde 1999 coordenada pelo Ministério da Saúde. Em 2017, foi sancionada a Lei n° 13.435, instituindo assim o mês de Agosto como o mês do Aleitamento Materno. Essa semana é comemorada principalmente com a realização de palestras e encontros na comunidade sobre o tema e também com a decoração e iluminação de espaços públicos com a cor dourada.
A cor dourada tem relação com a definição da OMS ( Organização Mundial da Saúde) para o leite materno: alimento de ouro para a saúde dos bebês e das crianças.

Os estudos comprovam que a amamentação é capaz de salvar a vida de cerca de 13% das crianças menores de 5 anos em todo o mundo. Isso porque o leite materno é um alimento completo, sendo o colostro considerado a primeira vacina do bebê. De acordo com a OMS, o recém-nascido que recebe o leite materno em até uma hora após o parto está mais protegido contra infecções.
O leite materno contém água, gorduras, proteínas, vitaminas e açúcares que o bebê precisa para se desenvolver adequadamente e crescer de forma saudável, devendo ser o único alimento até os 6 meses de idade do bebê. Além disso, é de fácil digestão, está sempre na temperatura certa e não custa, financeiramente, nada. O ato de sugar ajuda no desenvolvimento da arcada dentária, na fala e na respiração do bebê.
Ainda neste sentido, para as mães, a amamentação, além de aumentar o vínculo com o bebê, ajuda na recuperação pós-parto e protege contra o câncer de mama e de ovário.

Neste ano, o tema da campanha é “apoiar a amamentação para um planeta mais saudável”, tendo como objetivo reduzir as taxas de mortalidade infantil e promover ações voltadas para a saúde da criança e os impactos da amamentação na proteção do nosso planeta.
Esta campanha também proporciona alertar a população de que a mãe está alimentando seu filho através da amamentação, dando carinho e o protegendo de doenças. Assim, não poderá haver nenhuma censura ao gesto de amamentar em lugares públicos.
Além disso, esta campanha ajuda a dar destaque aos bancos de leite, demonstrando a necessidade de doações por parte de outras mães para que esses locais estejam sempre abastecidos e ajudem mais bebês, principalmente os prematuros.
A partir da necessidade de isolamento social, as ações de promoção à amamentação realizadas na campanha Agosto Dourado deste ano estão ocorrendo de forma virtual, com palestras, simpósios e lives sobre o tema, evitando aglomerações de pessoas e o risco de contágio pelo Coronavírus.
É importante lembrar que mesmo em casos de mulheres suspeitas ou confirmadas com Corona Vírus, o leite materno continua sendo o alimento mais indicado para o bebê, pois, os estudos comprovam os inúmeros benefícios da amamentação e não comprovam que o Corona Vírus possa ser transmitido através do leite da mãe para o bebê, podendo o leite materno funcionar como um fator de proteção para a doença.
Nestes casos, durante a amamentação, a mãe deve usar máscara de proteção além de manter os cuidados de higiene (lavagem das mãos com água e sabão, uso de álcool em gel) e de etiqueta respiratória (ao tossir e espirrar) sempre ao entrar em contato próximo com o recém-nascido ou com superfícies próximas devendo também higienizá-las.
Por todos esses benefícios, são importantes as ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno como a do Agosto Dourado, sendo necessário que a cada ano mais pessoas e entidades divulguem e incentivem essa causa.

Referências:
https://www.marinha.mil.br/saudenaval/aleitamento-materno-agosto-dourado
Texto produzido por: Acadêmica de Enfermagem Grazielle Cristine Alves Bittencourt, Professora Drª. Cristiane Rodrigues da Rocha e Professora Drª. Inês Maria Meneses dos Santos.







